Vivendo uma vida mais saudável e sustentável
Desde pequena eu sempre tive uma conexão muito grande com a natureza. Meu pai me chamava de pé sujo em referência a minha paixão por andar descalça. Existem poucas coisas tão relaxantes para mim quanto sentir a grama nos meus pés, ou areia da praia, ou terra mesmo.
Quando era advogada, algo que parece outra vida, vivia com salto alto, terninhos, vestidos sociais, unhas feitas, cabelo e maquiagem perfeitos. Eu lembro de um chefe uma vez falando que grande parte da confiança que o cliente colocava em nós era pela aparência do escritório, da perfeição do tom da nossa voz, de nosso visual tudo impecável.
Era uma vida que eu não me encaixava de jeito nenhum e quando decidi finalmente ser eu, ir atrás dos meus sonhos, a carreira jurídica foi a primeira que ficou para trás. Como sempre fui apaixonada pela natureza, resgatei esse amor e mudei para área ambiental.
Quis sair um pouco do mundo jurídico, fiz um MBA em Tecnologias Ambientais e abri minha consultoria para logo perceber que a ideologia de mudar o mundo pelas leis era só uma ideologia.
A área de educação caiu no meu colo, fui convidada para dar aulas sobre legislação de Resíduos Sólidos e dar palestras sobre meio ambiente, sustentabilidade e Código Florestal. E foi aí que me apaixonei pela área de educação e vi uma forma de unir a sustentabilidade e quem sabe mudar uma pessoa?
O MBA em Tecnologias Ambientais me deu muitas ferramentas importantes multidisciplinares para eu repensar meu estilo de vida. Como sempre adorei estudar também, comecei a pesquisar sobre químicos, sobre os ingredientes de tudo que usamos e vestimos.
Na época, usava muito homeopatia, florais de Bach, fazia terapia, yoga e meditação buscando uma forma holística de cuidar de mim. Porém o estilo de vida em São Paulo é muito intenso e por mais que tentasse, ainda tinha algo gritando em mim que não estava legal.
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Eu me incomodava com o tanto de coisa que tínhamos, o stress da vida naquela cidade, morar em apartamento que sempre odiei, não estar perto das minhas cachorras, da poluição.
Quando mudamos para a Austrália em 2012, aos poucos fui me apaixonando pelo estilo de vida simples do australiano e me encontrei. Aos poucos substituímos todos os produtos de limpeza que usamos por vinagre, óleo de eucaliptos e água.
E tudo mudou quando fui apresentada aos óleos essenciais puros. Sabe aquele momento “eureca” na vida quando tudo se encaixa? Quanto mais conhecia e estudava sobre óleos essenciais, mais eu me sentia bem.
Estava grávida da minha filha e comecei a usá-los imediatamente. Comprei livros, me inscrevi em cursos e comecei a substituir produtos em casa por óleos essenciais. Eles me ajudaram demais no desconforto da gravidez, e no parto, depois em casa com ela, para ajudá-la a dormir, com as cólicas, meu pós parto, e as emoções.
A cada mudança e momento na nossa vida, eu tinha suporte dos óleos e da homeopatia do nosso lado. Quando engravidei de novo, com toda montanha russa que foi a gravidez do meu filho, os óleos tomaram conta da nossa vida. Usávamos muito para aliviar nossos sistemas emocionais e mentais, porém conforme estudava mais começamos a usar para ajudar em desconfortos físicos também.
Sofri de refluxo por 20 anos até começar a usar uma sinergia de óleos a base de hortelã pimenta, anis, gengibre, coentro entre outros, que em 10 dias acabou com o desconforto. Meu marido sofreu uma lesão na coluna andando de bicicleta e como ele tem hérnia de disco estava tomando remédios fortíssimos. Ele começou a passar um tipo específico de óleo essencial que é chamado de “gelol da natureza” com um outro que tem propriedades anti inflamatórias e conseguiu voltar à vida normal.
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Eu fiz curso de aromaterapia básico, avançado, máster em aromaterapia integrada, e hoje usamos os óleos essenciais como suporte que ele é para nosso corpo, raramente recorremos a remédios, mas se precisamos usamos sim, inclusive com amém dos médicos do meu filho, que precisa de medicamentos. E ai mais que nunca os óleos são um suporte para proteger e fortalecer seu corpo.
A vivência com óleos essenciais me fez muito mais consciente e conectada com meu corpo, pois para escolher o óleo que vou usar, aprendi a escutar meu corpo. No caso de uma dor de cabeça, por exemplo. O óleo mais popular é a lavanda, porém depende do foco da dor de cabeça. É stress, lavanda é bom. Mas se for tensão ou enxaqueca, outros tipos são mais recomendados.
Hoje em dia, faço meu perfume com óleos (você sabia que o químico usado para fixar o perfume na nossa pele já foi objeto de estudo por poder alterar nossos hormônios? Não? Leia esse artigo (em inglês), faço meu sérum para pele, uso para circulação e retenção de líquidos, tomo uma gotinha de óleo essencial de toranja para ajudar na vontade louca de comer doces… meus produtos para pele são naturais e sei exatamente o que tem em cada um deles – shampoo, sabonete. Meus filhos usam os óleos também, têm suas sinergias e pedem por eles quando precisam.
E quando falamos em aromaterapia emocional então…. um óleo incrível acalmou meus sentimentos de ansiedade. Ele é uma sinergia de vários óleos essenciais que são cientificamente comprovados em amenizar os sentimentos ansiosos. Fora nosso sono, as grandes emoções das crianças e a raiva. Recorremos à natureza em forma de óleos essenciais.
E quanto mais estudo sobre os programas sociais e de sustentabilidade, mais enchem meu coração de alegria por fazer parte. Como, por exemplo, a empresa vai direto aos agricultores tirando os intermediários do meio e pagando o justo, dá crédito aos micro empresários e acesso aos óleos a todos (vídeo em inglês).
Essa filosofia dos óleos essenciais que usamos em casa, tem tudo a ver com todo conhecimento e idealismo que adquiri minha vida inteira: óleos essenciais puros cuidando das pessoas e do meio ambiente.
Me sinto muito mais em sintonia comigo, com a conexão que sempre tive com a natureza. Sentir o aroma de um óleo essencial puro é algo inexplicável.
Quer saber mais? Dá uma olhada nesse vídeo aqui que eu explico o efeito de óleos essenciais no nosso corpo.