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Adaptação em um novo paísInglaterraSer Mãe no Exterior

Minha experiência como mãe solo na Inglaterra

Pelo Andrea d´Essen julho 2, 2019
Escrito por Andrea d´Essen julho 2, 2019
Minha experiência como mãe solo na Inglaterra

Quando me mudei para a Inglaterra, eu tinha 37 anos e uma filha de quatro. Vim planejada, com emprego e já cheguei com apartamento alugado. Sim, muito mais fácil do que muita gente que conheço e que começou do zero. Mas, ainda assim, difícil. Por que difícil? Porque todo começo num lugar diferente não é a coisa mais simples do mundo. Mas também porque quando você é mãe solo, ou “single parent” como eles chamam aqui, você só pode contar com você mesma no começo. Não há família, nem amigos por perto. Você não tem rede de apoio.

Eu me lembro que depois de dois meses de adaptação intensa, minha filha aprendendo inglês, fazendo novas amizades d se acostumando com o frio do inverno chuvoso de Bristol, eu ralando muito no trabalho novo, cuidando da casa nova sem nenhuma ajuda de faxineira, babá ou seja lá quem for, tive que chegar pro meu chefe e dizer: “Eu estou exausta e preciso muito de um dia de folga. Eu simplesmente preciso descansar um dia todo, dormir, não fazer nada.” E me dei aquele dia de folga em que fiquei em casa, descansando, mas perdida pois nem me lembrava mais como se fazia isso!

Sendo mãe solo que trabalha período integral, minha filha tinha que ficar depois da aula no After School Club, um clube dedicado a cuidar dos alunos depois das aulas com vários tipos de entretenimento. Lá ela ficava desde o horário em que as aulas terminavam, por volta das 15h15, até as 18h, quando eu ia buscá-la. Com isso, eu perdia aquele momento em que as mães esperam juntas a saída da escola e ali acabam se conhecendo e trocando figurinha. Eu sentia demais perder aquele momento, não só, obviamente, por não poder buscar minha filha, mas porque era uma oportunidade para fazer novas amizades para mim também. Afinal, ser mãe não te anula como pessoa.

Novas amizades

Minha sorte é que minha filha sempre foi muito sociável. Através dela acabei conhecendo novas pessoas e fazendo amigas. Isso ajudou muito, pois as minhas amizades inevitavelmente começaram com as pessoas do trabalho, mas, fora isso, eu ficava super limitada. Por meio das amiguinhas da minha filha, ganhei amigas também. O mais interessante é que essas amizades acabaram sendo, por coincidência ou não, com outras mães solo. Nunca me senti rejeitada ou qualquer coisa do gênero, porém o destino quis que as amizades através da escola dela acabassem sendo com outras mães que, como eu, assumiram sozinhas a criação de seus filhos. Parecia que a gente se atraia! E muitas vezes isso funcionou de uma forma ótima, pois era bom pra todo mundo!

Uma outra coisa que era complicado na minha situação era doar meu tempo na escola tanto quanto outras mães doavam. Uma grande parte das outras mães de alunos da escola primária da minha filha tinham a sorte de trabalhar meio período. Isso era perfeito, pois elas podiam unir o útil ao agradável.

Aqui na Inglaterra é super comum os pais, e até os avós, ajudarem na sala de aula com a leitura, com passeios, com venda de bolos depois da escola, etc. Isso, na minha maneira de ver de quem tinha acabado de chegar e estava louca para fazer novas amizades, também era uma excelente oportunidade pra conhecer mais gente. Mas era raro eu conseguir participar. Tinha um lado meu que se sentia culpado de não poder ajudar mais, porém tinha o outro lado que simplesmente me trazia para a nossa realidade e lembrava que nem sempre o que gostaríamos de fazer é possível.

Alguns poucos casais, pais de amigas da minha filha, muitas vezes me convidavam para um chá ou um café e isso era bem legal. Era interessante perceber que algumas mães, assim que percebiam que eu era mãe solo, não faziam a menor questão de me incluir. Isso machuca, mas resiliência está aqui para ficar, então aqui estou eu, 11 anos depois, sem problema algum.  

Contando com a solidariedade de outras mães

Entretanto, uma coisa que eu percebi assim que as amizades foram se formando é que tem gente boa em todo lugar do mundo e a Inglaterra não é exceção. Nos primeiros seis anos vivendo aqui, eu optei por não dirigir. Muitas vezes as festas infantis aconteciam em lugares mais afastados. Às vezes, antes mesmo de eu pensar “como vou chegar lá?”, já recebia uma mensagem de texto de uma outra mãe nos oferecendo carona para ir e voltar.

Um outro exemplo que me lembro é de um dia em que tive uma enxaqueca daquelas e minha vizinha do andar de cima bateu lá em casa para perguntar alguma coisa. Quando viu minha cara e percebeu que eu não estava bem, imediatamente disse que ia ficar com a minha filha por duas horinhas para eu descansar. São pequenos gestos que fazem a diferença.

Leia também: Em Cuba, a rede de apoio é fundamental

No meu caso, sair à noite ficou super complicado por vários anos. Eu não gostava de deixar minha filha com babá, por isso quando ela ia dormir na casa de alguém, era o dia em que geralmente eu podia sair à noite também. Mas quem escolheu vir para cá como mãe solo fui eu, portanto não cabe a mim reclamar.

A vida vai melhorando e, aos poucos, você começa a encontrar um pouquinho mais de liberdade aqui e ali. Começa a conseguir assistir um pouco mais de filmes que não tenham trilha sonora da Disney ou algum documentário interessante quando sua filhota está dormindo. Pouco a pouco, tudo vai ficando mais fácil. As amizades se consolidam e você percebe o quanto as pessoas se ajudam, você só precisa pedir.

Quando surge alguém

Depois de quatro anos literalmente sozinha, conheci um cara super legal e com ele fiquei por seis anos. Esse foi um outro passo que me proporcionou uma experiência completamente diferente aqui na Inglaterra. Foi um momento em que eu experimentei ver as coisas pelo outro lado. Foi super interessante, um momento completamente distinto do que eu havia vivido até então. Foi quase que um mergulho na cultura inglesa e que me proporcionou entender um monte de outras coisas. Afinal, eu estava com alguém que já tinha vivido a experiência de ser pai na Inglaterra.

Atualmente eu me encontro solteira novamente, mãe solo sempre e mais forte e independente do que nunca!

Uma vez eu li a seguinte frase: Não há nada mais forte do que uma mãe solo. Hoje eu acrescentaria: Não há nada mais forte do que uma mãe solo no exterior!

 

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Andrea d´Essen

Andrea é paulista de pai francês e mãe brasileira, formada como tradutora/intérprete. Desde 2007 vive em Bristol na Inglaterra, com a filha, onde tornou-se a primeira “não britânica” a trabalhar no The English Language Centre Bristol como Diretora de Marketing para a América do Sul e Homestay Manager. Apaixonada por viagens, ama ler e escrever e adora um cinema. Com a qualidade de vida que a mudança para Bristol proporcionou, aprendeu a cozinhar e hoje é um dos seus hobbies favoritos (comer também!).

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5 Comentários

Zandra Ferrer
Zandra Ferrer julho 5, 2019 - 5:52 pm

Adorei o texto, muito bem escrito! Parabéns por tudo que você conquistou.

Responder
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Andrea d´Essen julho 12, 2019 - 2:09 pm

Muitissimo obrigada Zandra! Abs

Responder
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Aline Tavares julho 11, 2019 - 11:31 am

Gratidão pela tua partilha, leio pouco sobre mães sólos e viagens. Sou mãe sólo e busco essa experiência. Inspirador e encorajadora.

Responder
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Andrea d´Essen julho 12, 2019 - 2:07 pm

Muito obrigada pelo seu comentario Aline. Juntas somos sempre mais fortes! Muita forca para todas nos!!!!

Responder
"Eu não quero feliz dia dos pais por exercer um trabalho que não é meu" agosto 10, 2019 - 1:32 pm

[…] Leia também Minha experiência como mãe solo na Inglaterra […]

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