Visitando a ilha Oahu no Havaí com crianças
Nos últimos anos, temos viajado pela América do Norte. Lugares próximos do Canadá, onde moramos, com poucas horas de voo e / ou acessíveis por carro.
Esse ano, no entanto, resolvemos arriscar um pouco e fomos conhecer uma das ilhas do Havaí. Escolhemos Oahu – a terceira maior ilha do grupo de 8 ilhas que compõem o arquipélago havaiano.
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O primeiro ponto em uma viagem com 3 crianças pequenas é conseguir lugares juntos e próximos no avião. Feito com sucesso! Segundo, encontrar um hotel que seja atrativo para eles. Definitivamente, o que você não quer é a sua criança chorando durante a viagem porque não está gostando. Dessa forma, optamos por um hotel de uma rede de parques temáticos, devido a estrutura e serviços oferecidos.
Como sou minimalista, tínhamos apenas duas malas – uma para ser despachada e outra de mão.
O dia da viagem e o avião
Nosso voo era de 7 horas. Saímos no horário às 5 da tarde e chegamos ao destino às 9 da noite, devido ao fuso horário.
Durante o voo os dois mais velhos, de 5 e meio e 9 anos de idade, comportaram-se perfeitamente. Por outro lado com a mais nova, de 3 anos, foi um drama: com o avião ainda taxiando e ela vem avisar que precisa fazer xixi. Eu penso: “Como assim, você acabou de ir ao banheiro!”
Falo para ela: – Segura ate o avião subir.
São momentos de tensão. Enfim, assim que foi possível sair do acento, conseguimos ir ao banheiro a tempo. Ufa!
Durante o voo a internet não estava funcionando muito bem. Chamamos a atendente – as outras famílias ao redor também – assim, após algumas reclamações, ganhamos dois tablets para distrair as crianças durante a viagem.
O sossego durou apenas o tempo de escolher o que ela queria ver. Logo depois veio o “estou com fome”.
Sorte que comprei alimentos e bebidas no aeroporto, afinal nosso voo não incluía refeições. Todos alimentados! Logo após, vem o sono e começa a choradeira: são pessoas conversando no corredor, o irmão pegou o phone, virou o tablet, o coelho do filme está triste ou porque quer ir brincar no corredor do avião. Dormiu logo na última hora de voo antes do avião pousar…
Na hora de sair do avião não conseguimos acordá-la e, por isso, foi preciso levá-la no colo.
Chegamos, pegamos nossa mala e saímos para pegar o carro alugado que já tinha as cadeirinhas. Rumo ao hotel!
Nos voos entre Canadá e US a imigração é feita no Canadá, por isso não foi preciso passar na imigração.
No hotel
Chegamos ao hotel com os 3 desmaiados de sono. Afinal, no relógio biológico deles já eram 2 da manhã.
Ao chegar no hotel houve uma recepção de boas vindas com os colares havaianos, chamados de “ lei” e os 3 nem viram nada, risos.
Após a entrega de uma “lei” geralmente se acompanha a expressão “Aloha”, que na língua havaiana significa mais do que simplesmente “alô” e “adeus” ou “amor”. Dividindo a palavra seria: alo: compartilhar e oha: a energia da vida. Ao aceitar a “lei” você se conecta com o “mana”, que eles consideram o poder divino para trazer saúde, felicidade, prosperidade e sucesso verdadeiro.
O nosso quarto era bem confortável e foi essencial ter a cozinha completa e máquina de lavar e secar roupas no quarto. Para facilitar a adaptação das crianças ao fuso horário fizemos varias refeições no quarto.
O nosso dia começava bem cedo, às 6 da manhã, dessa forma nos beneficiaríamos do fuso horário.
Conhecendo o hotel
Primeiramente, as crianças viram os colares e logo foram conhecer o hotel. Foi paixão à primeira vista.
Nossa rotina era praia pela manhã, piscina à tarde e o clube das crianças à noite.
O hotel possui: acesso à praia (que é pública), várias piscinas, um rio no qual podemos ser “levados” pela correnteza de boia, dois escorregas aquáticos e duas área com piscinas rasas para crianças pequenas. Além disso, oferece atividades como: aula de Ukelele, surf, mergulho, caça ao tesouro com pistas, pinturas, estórias e muitas outras aventuras. Meus filhos participaram de várias das atividades.
Há também um clube, tipo uma creche, com atividades para crianças de 3 a 17 anos, que funciona das 9 da manhã até às 9 da noite.
Luau

Luau, arquivo pessoal.
Optamos pelo Luau no nosso hotel. Nos demais locais o luau começava às 8 da noite e acabava à meia-noite, mas onde nos hospedamos era cedo, das 5 às 9 da noite.
Uma curiosidade: antigamente no Havaí as mulheres comiam separadas dos homens. O Rei Kamehameha II, em 1819, acabou com essa prática. Ele estabeleceu um ato em que comia com as mulheres e este foi o primeiro Luau.
O grupo que apresentou o nosso Luau contava um pouco da história do povo havaiano, igualmente falava da importância das danças e das músicas. Uma aula de história.
Simultaneamente, entre a chegada das pessoas e o início do evento, eles ofereciam oficinas onde você podia aprender um pouco da cultura deles, bem como: fazer o colar de flores (“lei”), as tatuagens, aprender a tocar os instrumentos musicais e conhecer os alimentos típicos do Havaí (poi, poke e musubi).
Em suma, nosso Luau foi lindo! Muitas camisas floridas, “leis” , flores, comidas deliciosas, músicas e danças.
As crianças amaram! Eles foram em todas as estações (oficinas), dançaram a hula e ficaram encantados com todas as apresentações.
Conhecendo Oahu

Arquivo pessoal: Byodo-in temple, Pearl Harbor , Duke Kahanamoku Statue, Kamehameha Statue
A princípio, nosso objetivo era conhecer os principais pontos turísticos da ilha sem muito estresse para eles, porém tudo ficava a 1 hora de carro do hotel.
Dessa forma, optamos por sair bem cedo e voltar no início da tarde. Afinal, assim eles ainda poderiam aproveitar a piscina.
Visitamos alguns pontos turísticos de Oahu:
- A baia das tartarugas, praia para surf com ondas altas principalmente durante o inverno.
- Pearl Harbor
- Vulcão Diamond Head
- Waikiki
- O templo Byodo-In
- Iolani Palace
- Varias praias lindas
- Fazenda de macademia
- Cenários de filmes e series de tv
Uma curiosidade: em várias regiões da ilha encontramos galinhas soltas nas ruas. Enfim, para quem tem medo. Elas nem chegam perto.
Valeu a pena! Eles amaram, afinal moramos em uma região do Canadá que não possui praia.

Arquivo pessoal: Lanikai – Oahu
Definitivamente penso em voltar daqui a uns 2 anos para aproveitar mais dessa ilha linda! Inclusive, meus filhos gostaram tanto da comida que descobrimos e fomos a um restaurante havaiano aqui em Calgary para matar a saudade das delícias.
A volta para casa foi complicada para a mais nova da mesma forma como a vinda, mas valeu a pena!
Ficou com vontade de viajar? Tem ótimas dicas neste post da Lilian para um cruzeiro com crianças.
Até a próxima !
2 Comentários
Desculpe a indiscrição, mas qual hotel vcs ficaram? Gostei muito de seu comentário sobre ele. Obrigada!
Oi Laura,
Ficamos no Aulani da Disney.