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Adaptação em um novo paísItáliaParcerias mundo afora

Como me tornei um pai mundo afora

Pelo Patty Siqueira & Fred Suzuki maio 16, 2019
Escrito por Patty Siqueira & Fred Suzuki maio 16, 2019
Como me tornei um pai mundo afora

Como me tornei um pai mundo afora

Olá pessoal, tudo bem? Com licença, já vou entrando! Já conheço a casa, quero dizer, a plataforma, e de repente, nessas coisas que só a Internet pode nos proporcionar, me sinto de casa. Sou leitor do site há mais de 2 anos, porque só quem já passou por uma expatriação sabe a ansiedade que é, e que nos faz virar noites no Google procurando tudo o que se relacione com as palavras, exterior (ou o país de destino), moradia, custo de vida, filhos, escolas, educação, curiosidades, brasileiros, brasileiras, brasileirinhos (a plataforma se chamava anteriormente Brasileirinhos pelo mundo). Pronto cheguei.

Me chamo Frederico Suzuki, tenho até outros dois sobrenomes (Hilario de Siqueira, com orgulho), mas sempre que eu vou preencher algum cadastro, o pessoal daqui onde eu moro dá aquela risada amarela, “nossa que sobrenome longo, né?”, numa mistura de estranheza com preguiça de escrever, por isso já desencanei. Tenho 39 anos, esposo da Patricia e pai de duas princesas, a Sarah de 8 anos e a Giulia de 4 meses. Somos de São Paulo, capital, morávamos em Alphaville e, desde 2017, moramos na Itália. 

Morar fora sempre foi um sonho. Mas não aquele sonho que se sonha todo dia, que fica martelando, que vira um objetivo de vida. No meu caso, era um sonho, mas daqueles que, mesmo não sendo tão presente nos pensamentos do dia a dia, estava sempre ali, como um comichão, mas que de tempo em tempo passava. Às vezes vinha em forma de um caderno de viagem no jornal, às vezes em forma de notícia, de saber que um amigo estava indo embora, às vezes vendo um filme.

Como bom brasileiro, minha família também é uma grande mistura de várias nacionalidades e o “viver no exterior”, sempre esteve no meu dia a dia. Minha família é um encontro de Japão, Espanha, e um X de “pura” brasilidade que deve ter de tudo ali. Além disso, tenho um padrasto italiano que já rodou o mundo todo, fala várias línguas, e que é uma grande influência para mim.

Primeira tentativa

Aí o tempo passou, veio a carreira, empresas multinacionais, viagens internacionais, porém aquele comichão só foi aumentando. Conheci minha esposa. Ela já tinha morado em Londres por quase 4 anos, viajado por vários países, visto várias culturas, conhecido pessoas de diversos lugares, e sempre me explicava “coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar”, como diria Renato Russo. Por influência dela, fiz até um mochilão por hostels enquanto rodava de trem pela Europa.

Menos de um ano de casados, decidimos ir para fora. Éramos jovens, sem filhos, podíamos tentar. Destino seria Londres, por conta da experiência dela, saber os “atalhos” faria a diferença. A ideia era ir para estudar inglês e ver no que ia dar. Pagar escola, visto, passagem, falar com a família, contratamos até uma consultoria, correria, ansiedade. Porém… não era para ser. O visto não foi aprovado, recorremos, insistimos, nada. Reembolso das despesas, re-falar com a família, repensar a vida, uma certa frustração.

Mas Deus sabe o que faz. As portas foram se abrindo no Brasil, as carreiras decolaram, e as coisas começaram a dar certo em terras tupiniquins. Vieram viagens de férias, Europa, EUA, enxoval da primeira filha em Orlando, Cancun. Exterior? Passou a ser apenas um ótimo lugar para passar férias.

A chance de migrar

Carreiras, trabalho, muito trabalho, sensação de estar sempre vendendo o almoço para comprar o jantar. Aí iniciamos um negócio com marketing de rede com uma empresa mundial de nutrição, eu continuando no mundo corporativo e minha esposa se dedicando 100% a essa nossa nova empreitada. Ter negócio próprio exige muita dedicação, energia, empenho, atenção e entrega.

E foi no meio dessa correria, que um dia recebo uma ligação que dividiu a nossa história. “Itália… interessante. Mas Sondrio!? Onde é que fica isso??” Basicamente Sondrio (se diz, Sóndrio), é a menor capital de província da Itália, com 21 mil habitantes e fica num vale no meio dos alpes, chamada Valtellina. Um “bel cambio” (uma mudança e tanto), de São Paulo com seus 20 milhões de habitantes, para morar no meio das montanhas a 2 horas de carro (ou trem) de Milão. 

Para quem não conhece, o portal Visita Sondrio tem mais informações e tem também esse vídeo que eu acho muito bonito sobre a Valtellina, que como eu disse, é o nome da região onde fica a provincia de Sondrio.

Aí começou a história da nossa mudança e todos os desafios que vieram anexos. A proposta era de assumir o cargo em uma empresa do grupo na Itália. Pacote atrativo, viagem prévia com tudo pago para conhecer a empresa e a região, transporte internacional da mudança, moradia de graça por 6 meses, parecia tudo perfeito. Pelo menos da minha parte.

Leia também: Uma família multicultural na Inglaterra

Aprendi que o processo de expatriação não é simplesmente uma mudança de posto de trabalho, uma promoção ou uma oportunidade de carreira. Por mais que, pela minha ótica, estava tudo perfeito – pra mim era claro que tinha tudo para dar certo – eu não poderia responder apenas por mim. No trabalho, cansei de ver situações de colegas sendo transferidos, e que acabavam não rendendo o esperado, não por culpa do profissional, mas por dificuldades com a adaptação da família. E esse era o meu grande medo. A gente sabe que quando a coisa não vai bem em casa, na verdade, nada vai bem.

Por outro lado, minha esposa estava com a carreira bombando, centenas de consultores espalhados por São Paulo e Brasil, milhares de clientes sendo atendidos. A notícia chegou como uma bomba.  O que fizemos? Conversamos e conversamos muito. Jogamos limpo, expectativas, realidade, dinheiro, família, rolou até uma divagação tipo “o que é o sucesso?” “onde a gente quer chegar?”, e voamos, e voamos alto. E nesse voo é claro que “aquele” comichão reapareceu. “Dá até medo de dizer as coisas”, disse minha esposa quando lembrou que certa vez numa viagem para a Itália ela disse, “se fosse aqui eu moraria facinho”.

Receio da adaptação

Assentada a poeira, entre mortos e feridos, vimos que com a tecnologia de hoje em dia, ela poderia trabalhar a partir de casa e ainda fazer desenvolver o negócio na Itália. Fácil não ia ser, porém totalmente possível. 

Na época só tínhamos a Sarah – mas e aí, como vai ser a adaptação? Isso, para falar a verdade, foi uma coisa que não tirou nosso sono. Ela sempre foi uma criança que se adapta com facilidade. A gente se mudou para Alphaville quando ela tinha 3 anos, e antes ela ia numa escolinha infantil desde os dois aninhos. Só que quando mudamos, cogitamos colocá-la numa escola bilíngue canadense, e pensamos, “não bastasse a mudança de casa, de escola, ainda vamos mudar o idioma?” Mas no fim, ela tirou de letra. Entrou numa “festa estranha com gente esquisita” (de novo o Renato) sem entender bulhufas, e ainda assim nunca chorou, nem mesmo no primeiro dia. De fato, isso nos marcou.

E demos sequência ao plano, eu vim na frente, depois a Patty veio para conhecer o lugar, depois teve toda a burocracia para tirar o Blue Card EU, que não é lá tão comum na Itália. Alugar apartamento, vender coisas, preparar a expedição da mudança.

Só sei que, pra chegar até hoje, teve de tudo, trabalho doméstico, escola, bulliyng (pois é…), troca de escola, amizades com outros pais, festinhas de aniversário, descobrir o quanto a língua italiana pode ser diferente do português, descobrir que estávamos grávidos(!), sistema de saúde italiano, como é ter uma esposa grávida na Itália (“mas isso é igual no mundo todo”), como é ter uma esposa grávida na Itália sem ninguém da família para dar uma mão (“agora sim!”), parto na Italia (sob a ótica de pai, claro), achar um pediatra, como encontramos (ou fomos encontrados!) pela nossa rede de apoio aqui, e muitas outras coisas que quero compartilhar com vocês. 

Uma coisa é certa, ainda há muita coisa para se adaptar, e outro tanto para se aprender. Mas hoje já temos o nosso grupo de brasileiros (ou melhor, brasileiras – no caso, eu sou o único brasileiro no meio dos maridos italianos…), e olha, quem diria que encontraríamos brasileiros aqui… e temos também amigos 100% made in Italy. Realmente Deus tem colocado pessoas maravilhosas ao nosso redor, que nos fazem sentir amados e importantes, e que tem nos ajudado nessa verdadeira aventura em família.

 

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Patty Siqueira & Fred Suzuki
Patty Siqueira & Fred Suzuki

Patty (@patricia_siqueira) e Fred (@fredericosuzuki) são paulistanos, moram na Itália há dois anos e são pais de duas princesas, Sarah de oito anos e Giulia de cinco meses. Ele, formado em Ciências Contábeis, é executivo na área financeira, e ela, formada em Comércio Exterior, é empreendedora no setor de bem-estar. Adoram viajar, cinema, música, gastronomia e mesa cheia de amigos acompanhada de um bom vinho e muita conversa boa! Como parceiros do Mães Mundo afora pretendem dar dicas da vida familiar na Itália, adaptação cultural e viagens!

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6 Comentários

ZANDRA CARO
ZANDRA CARO maio 16, 2019 - 2:30 pm

Adorei o texto!! Otimo ver pais participarem!!!!

Responder
Patty Siqueira & Fred Suzuki
Patty Siqueira & Fred Suzuki maio 30, 2019 - 9:27 pm

Obrigado! Estamos muito animados!

Responder
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Roberta Travassos maio 16, 2019 - 7:38 pm

Show de bola como diria uma boa carioca!!!!
Amei o texto , a sinceridade e a clareza como vc vai colocando cada situação sob uma ótica masculina; só tem uma palavra:
Superlativo!

Responder
Patty Siqueira & Fred Suzuki
Patty Siqueira & Fred Suzuki maio 30, 2019 - 9:25 pm

Oi Ro, Obrigado! A sua familia é um presente para nós!!

Responder
"Pai não é coadjuvante na criação dos filhos" agosto 10, 2019 - 12:00 am

[…] Leia também Como me tornei um pai mundo afora […]

Responder
Como surgiu meu canal no Youtube: Tati viajando: Mães Mundo Afora novembro 11, 2019 - 7:46 am

[…] Leia mais: Como me tornei um pai mundo afora […]

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